segunda-feira, 30 de julho de 2007

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É com um profundo sentimento de confissão que me encontro sempre que actualizo de um modo mais ou menos inteligível este blog. O teorema da escrita pode depender do tempo de inspiração ou de outro força divina; agora o teorema da partilha obriga naturalmente a uma maturação do que realmente pode e deve ser dito.

por estes dias descanso profundamente com ar de dever cumprido, alguém me dizia: finalmente de férias... sinto já o pequeno burburinho de preocupações de duvidas e pequenos abalos que se avizinham, crescemos muitas vezes sem notar e de repente sem ninguém nos avisar as nossas prioridades deixam de ser as birras e os pequenos desejos de miúdo, somos lançados demasiado rápido ao rio como peixe que ainda não sabe nadar. ninguém nos ensina o ofício de viver nem de viver como prenúncio de morrer, não nos dão ferramentas apenas um coração e umas asas pequenas para voar.










o meu pai anda atarefado com a casa nova; a ana diz-me que me ama; fui à Póvoa, e nem cheiro a maresia ou a beleza das pessoas que vivem do mar e para o mar se perdeu; adormeci na praia e apanhei um escaldão a senhora minha mãe diz-me que não pôs protector, nem ela nem eu percebemos que somos pequenos caminhos de pedras banhados por uma outra luz.

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